AQUI HÁ GATA...

Declaro abertas as votações desta semana.

a) A própria da Grey (assim com'assim já ninguém a aguenta)

b) O McDreamy (e dão cabo do mulherio já fragilizado com a morte do McSteamy)

c) A Cristina e Bailey (que agora andam a dar uma de boazinhas e o pessoal não gosta)

d) Há mais um qualquer cataclismo que arrasa com aquilo tudo (à exepção da meia dúzia que tinha ido passear e que depois volta e vai montar um hospital de campanha e recomeçar tudo de novo, mas em jeito de Anatomia de Grey na selva)

Toca a votar. Eu cá acho que vai ser a última.

Prontinho. Mais um episódio de Anatomia de Grey, mais uma personagem que bateu as botas. BOLAS... Acho, então, que está na altura do primeiro concurso do blog. Todas as semanas, eu e os meus leitores-fantasma vamos fazer uma aposta: QUEM É QUE VAI MORRER NO PRÓXIMO EPISÓDIO DA ANATOMIA DE GREY? Let the games begin...

Quinta-feira é dia de Anatomia de Grey. À hora certa lá estou eu colada ao ecrã. Mas, confesso, o meu entusiasmo com esta série já foi bem maior. Acompanho-a desde que começou, mas acho esta temporada diferente das anteriores, nem sei explicar muito bem porquê. Acho que, para além de as personagens estarem bastante diferentes (também já estão mais crescidinhos, não é verdade?), a própria dinâmica mudou e as histórias também. Para além disso, há uma coisita que me apoquenta a alma: por que é que só há desgraças no Seattle Grace Mercy West (também não havia um nome maior, não?)? Não há tragédia que ali não aconteça. Ele é amores que morrem, colegas atropelados por autocarros, cancro terminal, médicos baleados, inundações no hospital, tiroteios, aviões que caem, etc, etc. E estas são apenas aquelas de que me lembro assim de repente. Mas esta última tragédia (a que marcou o final da temporada anterior) acho que bate todas as outras por largos pontos. Por que raio é que eles foram matar a Lexie e o McSteamy? Alguém me diz? Sim, sim, os actores queriam sair, blá, blá, blá. Havia outras formas: amarravam-nos ao estúdio e não os deixavam sair enquanto não gravassem, pelo menos, mais uma meia dúzia de temporadas... Depois, então, iam à sua vidinha, mas não morriam, não é verdade? Dão cabo da nossa vida também, pá! É que eu sou uma pessoa que não gosta muito de mudanças, e quando elas são assim bruscas então é que não gosto mesmo. Bem, mas à falta de melhores palavras para descrever o estado em que esta série se encontra, digo que está esquisita...Aguardemos, então, pelos próximos episódios, pode ser que melhore. 

É a esta música que se deve o nome Smelly Cat. Trata-se de uma das músicas da inesquecível Phoebe Buffay, personagem da série de televisão Friends. Esta é a minha preferida. É simplesmente divinal. Aparecerá por aqui mais vezes, com toda a certeza.

É hoje? Será hoje que vemos o último episódio da segunda temporada da série Homeland? Espero bem que sim. Há muito tempo que uma série não me deixava assim presa ao ecrã, sempre a querer saber o que vai acontecer a seguir. No final de cada episódio fico sempre possessa, "Então, mas isto acaba assim? Agora? Neste momento? Nãaaaao!".

No entanto, desde o início, algumas questões sempre se levantaram nesta minha cabeça, que se prendem, essencialmente, com o facto de muitos aspectos da série serem constituídos em torno de estereótipos, como, de resto, o são quase sempre os produtos que vêm de Hollywood... Foi por isso que achei este artigo muito interessante, escrito por um professor da Universidade de Columbia (NY, EUA), onde o autor reflecte, exactamente, sobre este tópico. Quando me falaram neste artigo, a minha primeira reacção foi: não vou ler, não quero saber, gosto tanto da série... Mas a curiosidade foi mais forte... E, realmente, aponta factos muito pertinentes. E estragou-me um pouco o meu gosto em ver a série. Mas continuo a vê-la, gosto dela. É um dos meus guilty pleasures!...

E por aí, alguem padece do mesmo mal que eu?

Para quem estiver interessado, aqui fica o link para o tal artigo:

http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2012/10/2012102591525809725.html